Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Taynara Freitas Batista de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243973
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Resumo: |
A pesquisa investigou a participação das mulheres negras sem-teto da ocupação Maria da Penha, do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). O principal objetivo foi analisar o impacto na dinâmica entre classe, raça e gênero em relação à sua organização e à sua principal bandeira de luta, a conquista da moradia. Além disso, analisamos as possíveis alterações no posicionamento político-ideológico do MTST. Na composição social do movimento, identificamos a presença significativa de mulheres negras sem-teto. Nesse sentido, quais seriam as consequências para a organização e o posicionamento político-ideológico do MTST quanto à articulação de classe, raça e gênero no seu projeto político de mudança social? Por quais motivos elas se engajam politicamente? A hipótese é a de que as transformações no mundo do trabalho afetaram o comportamento político e social de “novos” sujeitos-agentes, não oriundos do “chão de fábrica”, mas participantes de movimentos populares urbanos não diretamente procedentes da relação capital x trabalho. Chegamos, então, à tese de que elas representam a possibilidade estrutural da ação coletiva para a transformação social contra o capitalismo, o racismo e o patriarcado, somada à crítica da produção capitalista da cidade pelo MTST. Quanto aos procedimentos metodológicos, lançamos mão de pesquisa bibliográfica sobre as principais questões teóricas que embasam a análise reflexiva, de pesquisa documental dos materiais produzidos e das redes sociais do movimento, para nos aproximar dos processos reais de sua atuação, e da pesquisa de campo por meio da observação participante e de entrevistas. |