Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Monte, Alex Viana Ramos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71797
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Resumo: |
Retomou-se um conceito de classe trabalhadora marxista, unificado e universal como coletivo social, contraposto ao de "povo-nação" burguês. E ampliou-se esse conceito a partir de novas determinações com base nas instâncias jurídico-política, ideológica e econômica, ao invés de abandoná-lo. Esse foi o ponto de partida teórico desta pesquisa. Isto feito, passou-se a utilizá-lo para contribuir para a melhor compreensão principalmente das estratégias de poder de organizações e movimentos caracterizados aqui como puramente burgueses e progressistas, assim como conciliadores de classe, baseando-se na forma como compreendem e propõem combater as opressões. Estabeleceu-se uma tipologia de classes em relação aos limites e potencialidades de suas estratégias de poder. Investigou-se algumas táticas conceituais e discursivas por eles utilizadas para desenvolver suas estratégias de poder conciliadoras de classe e limitadas à busca da diversificação social conformadas à igualdade formal do tipo de Estado capitalista, utilizando-se principalmente, nas últimas décadas, dos combates às opressões de forma aparentemente dissociada da dominação de classe. O que resultaram em duas novas teses, que foram chamadas aqui de “mito da meritocracia racial” e “uma nova forma ou tática de aplicação da política de conciliação de classes”. Analisou-se o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), como exemplo empírico de uma organização conciliadora de classes que está progressivamente abandonando o conceito de classe trabalhadora e substituindo-o pelo interclassista de opressões. O MTST foi analisado aqui a partir da combinação de duas técnicas de pesquisa, uma foi a observação participante e, com o objetivo de aprofundar e complementar os dados colhidos em campo e desenvolver uma análise temporalmente mais sistemática e delimitada, foram feitas análises de discurso e de conteúdo de documentos publicados por suas principais direções. |