Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Julia Corrêa Borges |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/251540
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Resumo: |
O objetivo dessa pesquisa foi observar, a partir do viés de gênero, com quais finalidades as deputadas federais que compõem a 57ª Legislatura utilizam as redes sociais. Para tanto, analisamos quantitativamente a presença das 90 parlamentares nas redes YouTube; Facebook; Twitter e Instagram e, mais especificamente, os conteúdos publicados nos perfis do Instagram das 5 deputadas federais mais votadas em 2022 - Carla Zambelli (PL/SP); Tabata Amaral (PSB/SP); Gleisi Hoffmann (PT/PR); Alessandra Haber (MDB/PA) e Erika Hilton (PSOL/SP), entre o dia 1º de março e o dia 31 de maio de 2023. Em seguida, categorizamos o total de 2.056 postagens em 4 categorias macro, conforme proposto por Almeida (2020): agenda ordinária; agenda extraordinária; assuntos pessoais e assuntos não políticos strictu sensu. Também categorizamos, de acordo com o proposto por Passos (2023) e Sarmento, Elias e Marques (2023), as publicações referentes a gênero em 16 categorias. Entre os resultados obtidos destacamos que 100% das deputadas federais eleitas em 2022 possuem perfis no Facebook e no Instagram. A prioridade de 3 das 5 deputadas selecionadas foi a agenda extraordinária, ou seja, a divulgação de conteúdos relativos à política porém que não se referem à atividade do mandato propriamente dito; em relação às pautas de gênero, os temas que mais apareceram foram: violência; cuidado; família; paridade de gênero; participação política e direitos LGBTQIA+. Os resultados apontam para a porosidade no que se refere à representatividade feminina na política, visto que o aumento da presença de mulheres nos espaços públicos de decisão não garante o fomento de pautas relativas aos direitos das mulheres. A pesquisa justifica-se por ser um instrumento para a compreensão do uso das redes sociais pelos atores políticos brasileiros a partir do viés de gênero. |