Estudo das artérias digitais palmares e plantares de equinos e muares por ultrassonografia Modo-B, Doppler e histograma em escala de cinza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Fogaça, Jéssica Leite [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214057
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar os perímetros dos membros torácicos e pélvicos de 10 equinos e 10 muares, e fazer avaliação da caracterização das artérias digitais palmares e plantares desses animais por ultrassonografia Modo-B, Doppler espectral e Histograma em Escala de Cinza (HEC), além de verificar a influência da idade e do peso corpóreo. Os parâmetros avaliados foram os perímetros do carpo e tarso, metacarpo (II, III e IV) e metatarso (II, III e IV), articulação do boleto, quartela, comprimento do carpo acessório ao solo, comprimento do olecrano (condilho) ao solo, comprimento do calcâneo ao solo e circunferência do casco, de todos os membros locomotores. Os parâmetros avaliados pela ultrassonografia Modo-B foram os diâmetros (longitudinal e transversal) e a espessura da túnica-intima e média (EIM) e com a ultrassonografia Doppler espectral o IR, IP, pVS, fVD e VM. Também foi avaliado a ecogenicidade (Mean) e a ecotextura (StdDev) pelo HEC. Os muares apresentaram os perímetros dos membros locomotores mais elevados que os equinos, no entanto, a circunferência do casco foi maior para os equinos. Houve diferença entre equinos e muares nas variáveis da ultrassonografia Doppler espectral (pVS, fVD e VM) e no HEC (Mode). Foi observado diferença entre o lado direito e esquerdo dos membros locomotores pelas variáveis do Modo-B e Doppler espectral. Verificou-se diferença entre a face lateral e medial pela ultrassonografia Doppler espectral e o HEC. Houve correlação da idade dos equinos com as variáveis da ultrassonografia Doppler espectral, enquanto, o peso corpóreo só apresentou significância com as variáveis do HEC. Em relação aos muares não houve correlação com as variáveis da ultrassonografia Modo-B, Doppler espectral e HEC com idade e peso corpóreo. Concluiu-se que a ultrassonografia Modo-B, Doppler espectral e HEC são eficientes para avaliação das artérias digitais dos equinos e muares, realçando as diferenças encontradas entre os animais, lados dos membros e a face lateral e medial.