O clima e as práticas agrícolas urbanas e periurbanas em Natal (RN): análise sobre as ilhas de calor urbanas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sousa, Guilherme Silva de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215119
Resumo: O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos ambientais das práticas agrícolas urbanas e periurbanas nas áreas selecionadas do município de Natal (RN), dando ênfase às condições de temperatura de superfície, temperatura do ar e heterogeneidade do ambiente urbano construído e não construído. O Sistema Clima Urbano (SCU) de Monteiro (1976) foi utilizado como pressuposto teórico-metodológico para investigar as especificidades das áreas com cultivo em relação às áreas construídas da cidade. A metodologia consistiu na observação de campo, utilização de técnicas e procedimentos do Sensoriamento Remoto, elaboração de mapas termais, de NDVI e de síntese da direção e velocidade do vento, painéis espaçotemporais, etc., que contribuíram para o diagnóstico das intensidades de temperatura de superfície, do ar e das ilhas de calor urbanas no recorte selecionado. Em complementação a esses procedimentos, foi utilizada a proposta teórico-metodológica da análise rítmica de Monteiro (1971) com o intuito de demonstrar a sucessão habitual dos tipos de tempo na cidade durante o trabalho de campo da pesquisa. Os resultados demonstraram que as práticas agrícolas urbanas e periurbanas, quando avaliadas sob a ótica das ilhas de calor urbanas, apresentam potenciais mitigatórios, no que se refere à caracterização da estrutura térmica da cidade. Por fim, considerou-se, por meio dos resultados, que tais práticas podem contribuir para o ordenamento e planejamento territorial urbano, especialmente, no que se refere à consolidação de cidades mais saudáveis e adaptadas à noção de sustentabilidade e, por conseguinte, ao bem-estar social e ambiental de sua respectiva população.