Relação entre ilhas de calor urbano e mudanças no uso da terra: um estudo de caso para Manaus-AM.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: RAFAEL, Renata de Araújo.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6492
Resumo: O crescimento das cidades veio acompanhado de alguns problemas que causam prejuízos ao meio ambiente, tais como: inundações, erosão, aumento dos resíduos sólidos, assoreamento de reservatórios, poluição da água e alterações no clima local ou regional. A mudança na paisagem natural das cidades, quando associadas à poluição resulta no aumento da temperatura, ocasionando assim um grande desconforto térmico e gerando as chamadas ilhas de calor urbano (ICU). Dar-se então a necessidade de estudar a expansão urbana de alguns municípios. Por isso, o objetivo deste trabalho é de investigar os impactos das mudanças no uso/ocupação do solo no município de Manaus, no período compreendido entre 1990 a 2009, sobre a temperatura e o padrão espacial das possíveis ICU. Utilizando imagens de satélite dos anos de 1990, 1997, 2003 e 2009, para obtenção da temperatura de superfície. A quantificação das áreas foi feita a partir da classificação supervisionada. Foram usados ainda dados de temperatura do ar de uma estação meteorológica do INMET. E índices como NDVI, NDWI, NDBI e NDBaI. Para analisar as relações entre os índices e a temperatura foram gerados os diagramas de dispersão. Verificou-se que no ano de 1990 havia mais vegetação no período. A área urbana passou de 17,87% no ano de 1990 para 25,20% em 2009. Confirmou-se que o ano de 2009 apresentou valores mais elevados de temperatura para as imagens estudadas. Os centros de alta temperatura foram consistentes com a área urbana. As temperaturas mais baixas ficaram na classe de água.