Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Eduardo Pereira da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153639
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Resumo: |
A qualidade do sono tem sido apontada como importante variável associada à manutenção da saúde e redução de despesas com serviços de saúde. No entanto, pouco se sabe sobre a relação entre qualidade do sono, alterações metabólicas e efeito da prática de atividades físicas, bem como o impacto desses fatores para os custos com saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivos: Analisar a relação entre qualidade do sono e gasto com saúde de pacientes do SUS, bem como identificar se estas relações ocorrem independentemente da prática de atividades físicas e fatores associados. Métodos: A amostra foi composta por 168 adultos de ambos os sexos (52 homens [31%] e 116 mulheres [69%]) com média de idade de 63,8 ± 8,6 anos, atendidos por duas unidades básicas de saúde da cidade de Presidente Prudente/SP. A variável dependente analisada foi os gastos em saúde. Como variáveis independentes foram analisados: i) indicadores de adiposidade corporal: percentil de gordura, circunferência de cintura e índice de massa corporal; ii) variáveis hemodinâmicas: pressão arterial sistólica e diastólica, glicemia, colesterol total, lipoproteínas de alta e baixa densidade, e triglicérides; iii) qualidade do sono e iv) a prática de atividade física. Adicionalmente, foram consideradas as variáveis de ajuste: sexo, idade e condição econômica. As análises estatísticas foram realizadas com testes de Kruskal-Wallis, Mann-Whitney e Spearman. Resultados: Alterações nos padrões do sono foram positivamente correlacionados com gastos com medicamentos r= 0,213 [95%IC= 0,052- 0,363] e negativamente com gastos com exames r= -0,166 [95%IC= -0,313- -0,012] (p-valor= -0,152), mesmo após ajuste por fatores de confusão. Além disso, os gastos com serviços de saúde também foram correlacionados ao escore de atividade física (p-valor= 0,162), pressão arterial (p-valor= -0,164), e variáveis bioquímicas. Conclusão: A qualidade do sono está correlacionada com os gastos de cuidados em saúde no Sistema Único de Saúde, mesmo após ajuste do modelo por variáveis de confusão, com destaque para gastos com medicamentos e exames. |