Adolescentes do sexo feminino com transtornos mentais: fatores de risco, mecanismos de proteção e eficácia adaptativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Dameto, Cristiane Araújo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97513
Resumo: O presente estudo investigou os fatores de risco e os mecanismos de proteção na história de desenvolvimento de 16 adolescentes com diagnósticos de transtornos mentais, em atendimento médico-psicológico em instituição de saúde mental. Foram realizados 16 estudos de caso por meio de entrevistas semi-estruturadas, realizando-se o levantamento de dados demográficos das adolescentes e de seus pais, dados de diagnóstico , do tratamento que realizam e a identificação dos fatores de risco e mecanismos de proteção, além da classificação de sua capacidade adaptativa atual, de acordo com a Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO). Os resultados permitiram a identificação dos fatores de risco e dos mecanismos de proteção, os quais mostraram-se consistentes com os encontrados na literatura. As condições gerais das adolescentes mostraram-se mais positivas do que negativas, bem como a classificação adaptativa que obtiveram, ao contrário do que poderia ser esperado, em função de seus diagnósticos de transtornos mentais. Os resultados indicam a importância da família e das relações escolares como promotores do desenvolvimento de mecanismos de proteção, devendo-se também considerar os aspectos individuais como facilitadores ou não de desenvolvimentos menos suscetíveis aos riscos inevitáveis. As classificações adaptativas obtidas pelas entrevistadas e a análise dos fatores de risco e mecanismos de proteção identificados em sua história de desenvolvimento, são concordantes com o apontado na literatura, indicando a plasticidade e flexibilidade deste processo, bem como as dificuldades de se considerar os transtornos mentais na adolescência, em que o desenvolvimento continua ocorrendo e promovendo mudanças quantitativas e qualitativas significativas. Neste estudo, os resultados alcançados permitem sugerir a importância de programas de atenção à...