Injustiça na escola e gênero: representações de alunos (as) de escolas particulares e públicas de ensino fundamental e médio da cidade de Presidente Prudente-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Mizusaki, Renata Aparecida Carbone [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92328
Resumo: Esta pesquisa investigou as representações sociais e os julgamentos morais sobre injustiças que alunos(as) de escolas particulares e públicas do município de Presidente Prudente (SP) fizeram em situações escolares verificando a influência, nessas cognições, de diferentes pertinências sociais (idade, sexo, escolas particulares ou públicas). Para análise teórica, foram utilizadas as abordagens da Psicologia do Desenvolvimento Moral de Piaget, Kohlberg e Gilligan e das Representações Sociais criada por Moscovici. Como procedimentos metodológicos, foram realizadas observações em salas de quinta série do ensino fundamental e primeira do ensino médio e foi aplicado um questionário que continha várias indagações sobre injustiças na escola. Como resultados das observações, verificou-se que queixas espontâneas de injustiças que ocorrem no interior da escola foram freqüentes tanto em meninos quanto em meninas. Considerando como queixas de injustiças aquelas queixas dos alunos que se incluíam nos diferentes tipos de injustiças apontados por Piaget, quais sejam, injustiça legal, retributiva, distributiva e social, verificamos que na escola particular na 5ª. série as queixas identificadas foram, em primeiro lugar, do tipo distributiva e, em menor proporção, queixas do tipo retributiva. Na escola pública foram comuns queixas do tipo distributiva. Na escola particular, na 1ª. série do ensino médio, foram freqüentes queixas do tipo distributivo, e, em menor proporção, queixas do tipo retributiva. Na escola pública, nesta série, não foram identificadas queixas de injustiças que se enquadrassem nas categorias de injustiças propostas por Piaget e Kohlberg. Apareceram, também, queixas, tanto em escolas particulares quanto na pública, que apontaram o descontentamento dos(as) alunos(as) em relação aos aspectos pedagógicos.