Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Émerson Franco de |
Orientador(a): |
Barbosa, Evandro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8773
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Resumo: |
A presente dissertação tem como objetivo apresentar uma defesa do utilitarismo frente às acusações de que falha enquanto filosofia moral. E dentre seus críticos, John Rawls popularizou o debate em torno das chamadas objeções da injustiça e objeção da exigência, afirmando que a teoria da maior felicidade (um dos axiomas das teorias utilitaristas) promove situações indesejadas com os agentes morais. Com a finalidade de responder tais objeções, em primeiro lugar, apresentamos a teoria utilitarista de John Stuart Mill. Para esclarecer o presente debate, fazemos uma análise sobre suas principais ideias: empirismo, felicidade e prazer, prova, sanções e seu conceito de injustiça. Com isso, vamos conseguir nos afastar das críticas tecidas por John Rawls e nos aproximar de uma defesa da teoria. Em segundo lugar, lançamos mão das críticas presentes no livro Uma teoria da justiça. Rawls concebe o utilitarismo como uma teoria incapaz de respeitar a individualidade dos agentes morais, visto que é desigual na distribuição da felicidade. Em terceiro lugar, fazemos a distinção entre utilitarismo de ato e de regra, recorrendo a Roger Crisp e Urmsom. As diferentes formas de utilitarismo apresentam diferentes comportamentos diante das críticas levantadas. A conclusão mostrará que o utilitarismo possui respostas para os problemas mencionados e assim mantem sua integridade enquanto filosofia moral. |