Aterro sanitário em Seropédica/RJ: injustiça ambiental por meio da vulnerabilidade do município

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Patrícia Fernandes de Oliveira lattes
Orientador(a): Schueler, Adriana Soares de
Banca de defesa: Schueler, Adriana Soares de, Name, Leonardo dos Passos Miranda, Silva, Lucia Helena Pereira da, Santos, Selene de Souza Carvalho Herculano dos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12022
Resumo: O bairro de Chaperó localiza-se na divisa dos municípios de Itaguaí e Seropédica. A ocupação desta área ocorreu a partir da década de 1950, com valorização do lugar por obras de saneamentos. Na década de 1980, formou-se o Conjunto Habitacional –Agrovila Chaperó, onde foram construídas 1600 casas pela Caixa Econômica Federal em convênio com o Governo do Estado para abrigar servidores estaduais. No entanto, devido a distância, muitos servidores se recusaram a ir morar no local. Posteriormente, famílias vítimas de enchentes e moradores de áreas de risco foram realocadas neste bairro. Foi nesta área, que o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através do seu órgão ambiental, licenciou a instalação de uma Central de Tratamento de Resíduos Sólidos cujaue tem como finalidade principal receber o lixo produzido no município do Rio de Janeiro. que, Em virtude do fechamento do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, o município carioca ficaria sem lugar para dispor de seus resíduos sólidos. Assim, mesmo diante de denúncias de manobras políticas, com alguma resistência da população local e sobre um aquífero, no mês deagosto de 2010, iniciou-se a construção da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Santa Rosa. No Relatório de Impacto Ambiental Chaperó foi considerando integralmente localizado dentro da Área de Influência Direta do empreendimento. Portanto, a partir do estudo de caso da implementação da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Santa Rosa, no bairro Agrovila Chaperó em Seropédica/RJ, buscou-se identificar as condições de vulnerabilidade que reduzem a capacidade do município em resistir a instalação de um aterro sanitário em seu território. Para tanto, foi realizada pesquisa de campo com o fim de analisar a percepção dos moradores em relação aos impactos, tanto positivos quanto negativos, do empreendimento. Com a análise dos resultados obtidos, o caso em questão parece trata-se de um caso de injustiça ambiental, tendo em vista o deslocamento geográfico do lixo do do Rio de Janeiro para Seropérica, município que se encontra em condições de maior vulnerabilidade.