Qualidade e conservação do morango tratado em pós-colheita com cloreto de cálcio e do armazenamento em atmosfera modificada ativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Silva, Cíntia de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93531
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade e conservação do morango tratado em pós-colheita com cloreto de cálcio e em armazenamento sob atmosfera modificada. O experimento foi conduzido com morangos (Fragaria x ananassa Duch.) 'Oso Grande', produzidos na cidade de Botucatu-SP e colhidos no estádio de maturação vermelho. O primeiro experimento consistiu da imersão das frutas em diferentes concentrações de CaCl2 durante 2 horas: 0% (testemunha), 1,0 %, 2,0%, 3,0% e 4,0%. Os parâmetros analisados foram: perda de massa fresca, aparência, tempo de vida útil, incidência de doenças, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, pH, teor de cálcio, firmeza e análise sensorial. O segundo experimento realizado consistiu no armazenamento das frutas em embalagens de polietileno sob diferentes misturas gasosas: testemunha, vácuo parcial, 5% O2 e 1% CO2; 5% O2 e 3% CO2; 5% O2 e 5O2. Os parâmetros analisados foram: perda de massa fresca, aparência, tempo de vida útil, incidência de doenças, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, pH, açúcar redutor e total, vitamina C, firmeza e análise sensorial. Para avaliação da conservação pós-colheita, os frutos foram armazenados a 0°C l 1°C/90l 5% UR por 12 dias e avaliados a cada 2 dias. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado, comparando-se as médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados obtidos no 1° experimento permitem concluir que, apesar da imersão em CaCl2 ter sido eficiente para aumentar o teor de cálcio nas frutas, as diferentes concentrações testadas propiciaram aos morangos maior perda de massa fresca, incidência de doenças, depreciação na aparência, sabor, textura e aroma, diminuindo, portanto a qualidade e vida pós-colheita da fruta...