Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Bárbara Casella |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/236184
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Resumo: |
A paracoccidioidomicose (PCM) é micose sistêmica causada por fungos do gênero Paracoccidioides. É uma doença endêmica na América Latina e que se apresenta predominantemente em indivíduos do sexo masculino (90%) com idade entre 30 e 60 anos, sendo sua maioria constituída por trabalhadores rurais que se encontram em fase produtiva no trabalho. As principais formas clínicas da doença são aguda/subaguda e crônica. A busca por novos fármacos é uma constante na sociedade moderna, tendo em vista tanto a existências de doenças que ainda não têm tratamento e a necessidade de drogas mais potentes e/ou que apresentem menos efeitos colaterais, que as já conhecidas. Recentemente, nosso laboratório iniciou estudos avaliando o efeito de substâncias vegetais bioativas nesse contexto. Utilizando cultura de monócitos humanos desafiados com lipopolissacarídeo (LPS), verificamos que extratos brutos vegetais das espécies Piper, Peperomia e Davilla interferem na produção de TNF-α, IL-10 e IL-6, ora aumentando ora diminuindo a liberação dessas citocinas. Esses resultados sugerem que tais substâncias podem atuar alterando os fenótipos das subpopulações de macrófagos M1 e M2. Do mesmo modo, alguns dos extratos utilizados induziram diminuição na produção de IL-1β, evidenciando interferência na ativação dos inflamassomas. Considerando que tanto a ativação do inflamassoma como a polarização de macrófagos são elementos chaves na patogênese e cronificação das doenças inflamatórias, o presente estudo teve por objetivo avaliar o potencial imunomodulador de extratos brutos, frações, e/ou substâncias isoladas de espécies vegetais do gênero Piper sobre esses mecanismos. Para estudar sua ação sobre o NLRP3-inflamassoma, macrófagos derivados da linhagem THP-1, foram desafiados com LPS, ATP, inibidores e, ou, substâncias bioativas. Para avaliar a ação das substâncias na polarização macrofágica, macrófagos derivados de monócitos da linhagem THP-1 foram polarizados em M1 e desafiados com as substâncias bioativas. Nossos resultados mostraram que as substâncias bioativas provenientes da Piper tuberculatum possuem efeito modulador, seja atuando na ativação do inflamassoma, inibindo a produção da IL-1β, ou no aumento de moléculas importantes no reconhecimento de patógenos e desenvolvimento da resposta imune, como CD40, e TLR-2 e 4. Em conjunto nossos resultados indicaram potencial imunomodulador promissor dessas substâncias, destacando-se a piplartina. |