Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Vido, Isabella Gonçalves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/250206
|
Resumo: |
Este trabalho pretendeu investigar as reflexões acerca das artes trágicas que o poeta e pensador alemão Friedrich Schiller (1759-1805) desenvolveu nos anos iniciais de seu “gabinete filosófico”. Após situá-las nos debates respeitantes à formação do teatro nacional alemão dos fins do século XVIII, pudemos reconhecê-las como a resposta do autor à chamada “querelle des anciens et des modernes”. Debruçamo-nos sobre a teoria schilleriana da tragédia com a intenção de compreendê-la nos termos de uma dupla fidelidade do autor tanto aos antigos – entendidos como os gregos, fundamentalmente –, quanto aos modernos – desta vez, referimo-nos sobretudo à Crítica da faculdade de julgar (1790) de Immanuel Kant. Foi possível constatar que na medida em que a teoria schilleriana da tragédia emprestou o conceito kantiano do sublime, identificando-o com o trágico e com a tragédia, tornou-se a primeira “filosofia do trágico”. No entanto, uma vez que as reflexões de Schiller sobre as artes trágicas também se dedicaram às implicações da referida relação para a composição teatral, configuraram, a um só tempo, uma “poética da tragédia” que se indagou a respeito da esfera de afetos que a tragédia deveria produzir. |