Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Daniel, Juliana Maria Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153468
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Resumo: |
Introdução. A doença renal crônica (DRC) representa um grave problema de saúde pública, que tem afetado milhões de pessoas em todo o mundo, gerando impacto negativo tanto na qualidade, como na quantidade de vida de seus portadores. É causada em grande parte dos casos pela nefropatia diabética. É possível destacar o declínio funcional como importante fator para elevação das taxas de morbidade e mortalidade. Desta forma, é possível ressaltar a importância da reabilitação física para saúde destas pessoas. Contudo há a necessidade de maior esclarecimento sobre as repercussões do treinamento físico em relação à proteinúria, que constitui indicador adverso de lesão renal na DRC. Objetivo. Avaliar a associação entre atividade física e capacidade funcional com albuminúria em portadores de diabetes mellitus. Materiais e métodos. Foi realizado um estudo transversal, com casuística composta por pacientes diabéticos, de todas as unidades de saúde de Itaí, com idade mínima de 18 anos, com algum grau de albuminúria, avaliados através do uso de fita reagente e quantificada pelo exame de urina 24 horas, o nível de atividades físicas foi avaliado com uso do questionário internacional de atividades física IPAQ, a capacidade funcional foi avaliada através da execução do teste de caminhada de seis minutos (TC6), o índice de dispneia pela escala modificada de Borg e a rigidez arterial foi aferida através da velocidade de onda de pulso (VOP), índice de amplificação e pressão arterial central. Para análise dos dados os indivíduos foram divididos em três grupos em conformidade ao grau de albuminúria, sendo <10mg/24h, entre 10mg/24h e <30mg/24h e igual ou maior que 30mg/24h. As variáveis categóricas foram expressas por números absolutos e porcentagem e comparadas pelo teste do qui-quadrado. As variáveis contínuas e de distribuição paramétrica foram comparadas pela análise de variância de uma via e expressas em média e desvio padrão. As variáveis contínuas e de distribuição não paramétrica foram comparadas pela análise de variância para dados não paramétricos (Kruskal-Wallis) e expressos em mediana e intervalo interquartílico. A significância estatística foi definida ao nível de 0,05. Resultados: Foram analisados 215 pacientes diabéticos, destes 52 apresentaram algum grau de proteinúria e 37 concluíram as avaliações propostas. Não houve associação entre o nível de atividade física e capacidade funcional com pior albuminúria. Dos índices de rigidez arterial, apenas a pressão arterial central teve associação com nível de albuminúria (para pressão arterial sistólica central; p=0,01 e para pressão arterial sistólica central diastólica; p=0,03 respectivamente). Conclusão: Não houve associação entre o nível de atividade física e capacidade funcional com pior albuminúria em portadores de diabetes mellitus. Dos índices de rigidez arterial, apenas a pressão arterial central teve associação com nível de albuminúria. Portanto, os dados do presente trabalho não corroboram a ideia de que a albuminúria possa ser um efeito colateral da atividade física desses pacientes. |