Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Aponto Té, Júlio António [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/134338
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Resumo: |
Esta dissertação analisa as contribuições da música e da mídia para a formação da identidade nacional na Guiné-Bissau em dois momentos históricos: da Revolução Armada à independência e a fase pós- independência. Para tanto, foi necessário mostrar a trajetória do PAIGC (Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde) neste processo com base tanto em estudos bibliográficos como em entrevistas gravadas a fim de mostrar como os processos da comunicação a partir da musicalidade (por meio da mídia - Rádio) eram projetados por este partido para a construção do Estado-nação, que por sua vez visava promover a “resistência cultural” para a construção de uma unidade nacional no contexto de uma sociedade culturalmente heterogênea, socialmente estratificada e inserida no contexto de globalização e de assimilação da cultura do colonizador (português). Para tanto, se tornou necessário analisar a trajetória e a produção intelectual de Amílcar Cabral, líder do PAIGC. Em seus escritos destacaram-se os textos sobre o surgimento dos movimentos de libertação nas colônias portuguesas no continente Africano - seus fundamentos político-ideológicos, bem como os caminhos traçados para constituir a união étnica no interior da Guiné e simultaneamente a adesão destes com Cabo Verde, isto com a perspectiva de superar o chamado tribalismo do povo guineense, que representava um grande obstáculo para o projeto de unidade nacional. Também, foram utilizadas entrevistas com alguns participantes da luta de libertação, incluindo djidius1, e líderes das vilas guineenses. |