Narrativas orais, literatura infantil e juvenil e identidade cultural em Cabo Verde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Avani Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-05082015-145237/
Resumo: Tanto as tradições orais apropriadas pela Literatura Infantil e Juvenil quanto pela Literatura de maneira geral contribuem para a formação da identidade cultural, porque trazem elementos da cultura através dos quais nos reconhecemos e nos identificamos pelos laços de pertencimento. Destacamos como objetivo precípuo deste trabalho a imersão no processo de construção da identidade cultural cabo-verdiana, híbrida e plural, a fim de dar visibilidade a estratégias de que lança mão a literatura para se apropriar tanto do patrimônio oral quando das vivências históricas para dinamizar o imaginário infantil e juvenil. A oralidade, resgatada em vários números da Revista Claridade (1936 e 1937), evidencia-se na narrativa oral O Lobo e o Chibinho, transposta para a linguagem literária por Baltasar Lopes, no excerto Bibia, do romance Chiquinho, e ainda em cinco capítulos dessa obra publicados naquela revista. O imaginário infantil e juvenil crioulo será ainda por nós analisado a partir da leitura de Infância, primeira parte de Chiquinho, e da obra Comandante Hussi, de Jorge Araújo, em que enfatizamos diálogos interculturais e intertextuais ensejados pela paródia a texto jornalístico que motivou a obra. As categorias teóricas em que apoiamos nossas análises foram, respectivamente, identidade cultural (Stuart Hall) e hibridação (Néstor Canclini).