Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Paralta, Bernardo José Antonio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157090
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Resumo: |
Onze anos de guerra (1963/1973-1974) deixaram marcas indeléveis nos povos africano das colônias portuguesas, em particular de Guiné-Bissau e de Cabo Verde, marcas de quinhentos anos de feroz dominação de colonialistas e imperialismo português, que deixaram como herança países fragmentados e politicamente instáveis, enfraquecidos por conflitos internos. Assim, a presente dissertação procura entender o processo de movimento emancipatória contra o império português para a independência de Guiné-Bissau e Cabo-Verde, e esclarecer algumas dúvidas obscurecidas e distorcidas sobre reais fracassos, limitações e avanços do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), após a conquista das independências que permitiram emancipação de movimento reajustador de 14 de novembro, e, consequentemente, o golpe de Estado de 1980. Entender elementos de fragilidade do sistema político de Guiné-Bissau, que permitiram a ruptura democrática de 14 de novembro de 1980, e, consequentemente, o golpe de Estado que depôs o primeiro presidente da república democraticamente eleito, bem como analisar o governo posterior do presidente João Bernardo Nino Vieira. Nesse sentido, a estratégia metodológica selecionada para aproximar-se do real foi o estudo documental e bibliográfico, isto é, a pesquisa em livros, teses, dissertações, e jornais etc., que apresentam características relevantes do ponto de vista teórico e empírico para o tema. A conclusão que chegamos alimentam a tese de que o fato de a transição e consolidação da democrática em Guiné-Bissau terem partido de base de regime militar contribuiu para que houvesse poderosa contradições entre o regime, tanto da primeira como da segunda república, variável que por si só pode oferecer razões para tantos golpes de Estados, e o fracasso na consolidação da democracia em Guiné-Bissau. Acreditamos, contudo, que outros fatores não diretamente relacionado a essa variável ajudam igualmente a explicar as tentativas e os golpes dos anos posteriores. |