Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Silva, Débora Regina Romualdo da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/261556
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Resumo: |
A criptosporidiose, causada pelo protozoário Cryptosporidium parvum, é uma infecção entérica de grande impacto em humanos e animais, especialmente em indivíduos imunocomprometidos e crianças pequenas. Devido à ausência de tratamentos eficazes, novas abordagens terapêuticas são necessárias. Estudos indicam que a microbiota intestinal e metabólitos derivados do hospedeiro, como os ácidos biliares, podem influenciar a infecção pelo parasito. Este estudo investigou o efeito da administração oral de ácidos biliares na carga parasitária e na microbiota intestinal de camundongos infectados com C. parvum. Foram realizados três experimentos com camundongos CD-1 e C57BL/6, divididos em grupos controle e tratamento. Todos os animais receberam dexametasona na água, para tornar os camundongos susceptíveis à infecção, o grupo de tratamento também recebeu 0.27% de ácido biliar. A carga parasitária foi avaliada por PCR quantitativo, e a microbiota intestinal foi analisada por sequenciamento de 16S rRNA. Os resultados mostraram que a administração de ácidos biliares reduziu significativamente a eliminação de oocistos nas fezes dos camundongos, com reduções de 63%, 88% e 36,8% nos três experimentos, respectivamente. No entanto, as análises da microbiota intestinal não identificaram uma relação direta entre a modulação bacteriana e a carga parasitária. Fatores como alojamento e variações entre lotes experimentais foram determinantes na composição da microbiota, sugerindo que outros mecanismos podem estar envolvidos na redução da carga parasitária. Esses achados indicam que os ácidos biliares podem representar uma estratégia potencial para avaliar se a perturbação da microbiota pode modular o crescimento do parasito, embora mais estudos sejam necessários para compreender seus mecanismos de ação e seu impacto na microbiota intestinal. |