Avaliação da capacidade antioxidante e compostos fenólicos em três sementes oleaginosas: castanha-do-brasil, castanha de caju e noz pecã

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Souza, Ivânia Santos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Noz
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154766
Resumo: Objetivos: Determinar a composição centesimal da castanha-do-brasil, castanha de caju crua e da noz pecã, estabelecer as melhores condições de extração dos compostos fenólicos totais, avaliar sua capacidade antioxidante in vitro e identificar os compostos fenólicos presentes. Métodos: Foi realizada a composição centesimal utilizando-se o método da AOAC e Bligh & Dyer para os lipídeos. A extração dos compostos fenólicos foi otimizada com os fatores solvente (%) (acetona e etanol) e tempo de extração utilizando-se Planejamento Composto Central. O teor de compostos fenólicos totais foi estimado utilizando-se o método de Folin-Ciocalteu. A capacidade antioxidante foi verificada através do ensaio do ABTS e DPPH. O perfil dos compostos fenólicos foi analisado por HPLC. Resultados: Além dos lipídeos, as sementes oleaginosas apresentaram as proteínas como componente majoritário. Na otimização da extração, a porcentagem de solvente e o tempo de extração mais eficiente foi etanol 55,56% e 15,86 min., etanol 70% e 44,14 min., acetona 66,39% e 28,02 min. para a castanha-do-brasil, castanha de caju crua e noz pecã, respectivamente. Nas análises de compostos fenólicos totais e de capacidade antioxidante a noz pecã apresentou valor bem superior à castanha-do-brasil e castanha de caju crua, sendo que essas diferiram estatisticamente entre si apenas no ensaio do DPPH. Os compostos fenólicos e a capacidade antioxidante demonstraram correlação positiva e significativa. Os compostos fenólicos identificados foram o ácido gálico, presente nas três sementes oleaginosas; a catequina na castanha-do-brasil e na castanha de caju crua e a epicatequina na castanha de caju crua. Conclusão: A polaridade contribuiu de forma significativa para a eficiência da extração dos compostos fenólicos. A noz pecã apresentou maior quantidade de compostos fenólicos e de capacidade antioxidante. O ácido gálico foi identificado em todas as sementes oleaginosas analisadas.