Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Takaara, Daniela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-09042021-102544/
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Resumo: |
Introdução: A literatura propõe que o consumo regular de nozes pode promover efeitos benéficos em marcadores de risco cardiovascular. A noz-pecã está entre as nozes mais comumente conhecidas e apresenta um perfil nutricional bastante interessante. No entanto, ainda não está completamente elucidada a relação entre noz-pecã e obesidade. Objetivo: avaliar os efeitos metabólicos do consumo de uma dieta enriquecida com noz-pecã, comparada a uma dieta controle em adultos com obesidade. Métodos: foi realizado um ensaio clínico controlado randomizado de seis semanas em adultos com obesidade. Os participantes foram alocados em dois grupos: grupo nozes e grupo controle. Os dois grupos receberam recomendações qualitativas para uma alimentação saudável. Além disso, o grupo nozes foi orientado a incluir 30 gramas por dia de nozes-pecãs na alimentação durante as seis semanas de intervenção. Composição corporal, perfil lipídico, glicemia de jejum, resistência à insulina e estresse oxidativo foram avaliados antes e após a intervenção. Resultados: Vinte e quatro indivíduos foram analisados, treze no grupo nozes e onze no grupo controle. Peso corporal, índice de massa corporal, colesterol total, colesterol de lipoproteínas de alta e baixa densidade, triglicérides, glicemia de jejum e resistência à insulina não mostraram alterações estatisticamente significativas após a intervenção. Em relação aos parâmetros de estresse oxidativo, ambos os grupos apresentaram um aumento estatisticamente significativo da PON-1 após a intervenção, grupo nozes (p=0,001) e grupo controle (p=0,004). Além disso, foi observada uma redução estatisticamente significativa dos níveis TBARS no grupo nozes após a intervenção (p=0,020). No entanto, essas alterações (PON-1 e TBARS) não foram estatisticamente significativas na comparação entre os grupos (nozes e controle). Conclusão: Em comparação com a dieta realizada pelo grupo controle, a inclusão de 30 gramas por dia de nozes-pecãs na dieta do grupo nozes durante seis semanas não promoveu alterações estatisticamente significativas nos parâmetros metabólicos associados à obesidade avaliados. |