Avaliação dos compostos fenólicos e das propriedades antioxidantes da polpa do pequi (Caryocar spp) processado e in natura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Oliveira, Lucillia Rabelo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-22052013-113150/
Resumo: O pequi caracteriza-se por possuir expressiva quantidade de compostos fenólicos, que por apresentarem propriedades antioxidantes estão associados com a prevenção da formação de radicais livres. Além de ser consumido in natura, é também comumente consumido na forma processada. No entanto, sabe-se que os antioxidantes presentes nos vegetais podem ser afetados pela forma de processamento e provocam alterações dos teores de fenólicos totais (FT) bem como da sua atividade antioxidante. Este trabalho objetivou avaliar o teor de FT e as propriedades antioxidantes da polpa do pequi processado e in natura. Foram obtidos os extratos alcoólicos (EALC) e aquosos (EAQ), a partir de amostras liofilizadas de diversas polpas de pequi processado (em conserva) e também do in natura, bem como as frações de ácidos fenólicos livres (AFL), ésteres solúveis de ácidos fenólicos (AFS) e ésteres insolúveis de ácidos fenólicos (AFI) de pequi processado (CB1). Os EALC e EAQ, além dos líquidos provenientes das conservas (LC), foram avaliados quanto aos teores de FT, onde se verificou que os EAQ do pequi in natura, principalmente, e do processado tiveram um maior conteúdo de FT quando comparados aos EALC. Os LC, por sua vez, apresentaram valores médios ainda maiores que os EAQ. Com relação ao teor de FT das frações, a AFL se destacou diante da AFS e AFI. Os extratos, LC e frações foram avaliados quanto à atividade antioxidante in vitro pelo sistema β-caroteno/ácido linoléico e também pelo ensaio do radical DPPH• (2,2 difenil-1-picril-hidrazila). No primeiro, verificou-se que os EAQ e LC do pequi apresentaram maior atividade que os EALC. Foi observada ainda atividade elevada em todas as frações analisadas. No segundo ensaio pelo método do radical DPPH•, pode-se observar que os extratos aquosos do pequi in natura apresentaram maior atividade, enquanto que, no pequi processado, os extratos alcoólicos e os líquidos das conservas tiveram melhores resultados. Verificou-se também que a AFL possui atividade superior às outras frações. De uma maneira geral, os resultados do pequi processado foram inferiores aos do pequi in natura tanto em relação aos teores de FT como na atividade antioxidante. Verificando-se ainda, que isto se deve principalmente à perda dos FT da polpa, indicando que houve lixiviação destes compostos para os LC.