Evangelização no vice-reinado do peru no século xvii: a edificação da extirpação de idolatria entre o clero secular e a ordem dos jesuítas (1621-1649)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Figueiredo, Bárbara Schneider de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152626
Resumo: A evangelização ocorrida no Vice-Reinado do Peru no século XVII representou o projeto empreendido pela Igreja Católica em prol da salvação das almas indígenas e da consolidação de seu poder e influência na América espanhola. A Extirpação de Idolatria, processo político-religioso que se constituiu na busca e destruição dos objetos indígenas ligados a religiosidade ameríndia, como também na supressão dos cultuadores dessas crenças, está ligada a evangelização como uma de suas formas de expressão. Visualizamos que durante o período de atuação do processo de extirpação foi comum à produção de materiais ligados as doutrinas religiosas e a sistematização de informações que pudessem guiar o projeto impulsionado pela Igreja e pelas ordens religiosas presentes no Vice-Reinado. Assim, por meio da análise dos manuais de Extirpação, Extirpación de la idolatría de los indios del Perú de 1621 do jesuíta Pablo José de Arriaga e Carta pastoral de exhortación e instruccion contra las idolatrias de los indios del arcebispado de Lima de 1649 do Arcebispo Pedro de Villagómes, escritos em benefício da evangelização, buscamos compreender, através da comparação dos discursos e da retórica da alteridade, a relação existente entre os escritos de Pablo José de Arriaga e os de Pedro de Villagomez procurando demarcar as suas diferenças e similitudes a fim de sustentarmos nossa hipótese de que as concepções religiosas de cada um fundamentou uma estrutura diferente para o processo de extirpação, modificando assim a edificação do processo de Extirpação de Idolatrias.