Os curacas nas crônicas de Felipe Guaman Poma de Ayala e Inca Garcilaso de la Vega

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lima, Vinicius Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/190953
Resumo: Na história dos Andes, o comando das diversas etnias locais coube aos curacas, ou caciques andinos, que exerciam funções que variavam do ritual religioso à guerra. No presente trabalho, realizamos um estudo das representações dos curacas contidas em duas crônicas de autores peruanos concluídas no princípio do século XVII: a Nueva Crónica y Buen Gobierno (1616), de Felipe Guaman Poma de Ayala, e os Comentarios Reales (1609, 1617), de Inca Garcilaso de la Vega. Fizemos um estudo sistemático, levando em conta todas as menções diretas ou indiretas dos curacas nas duas crônicas, cotejando-as com o material historiográfico sobre os curacas. Com o aporte da historiografia, podemos vislumbrar as dimensões do protagonismo das lideranças nativas do Peru registradas em diversas outras fontes alheias às crônicas. Longe de meros intermediários, os curacas agiram nos Andes de modo a garantir seus interesses e legitimar suas posições, como atesta o exemplo do próprio Guaman Poma.