Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Araújo, João Maciel de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/210925
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Resumo: |
A ideia central do presente trabalho é que a partir do final do século XX os seringueiros do Alto Acre alteraram sua condição e obtiveram reconhecimento social, oportunizando a estabilidade territorial conquistada pela demarcação das Reservas Extrativistas, pela participação político-partidária no contexto de redemocratização do país e pelo estabelecimento de uma rede de lideranças comunitárias, tornando-se atores sociais e políticos ativos para a reconfiguração do campo político do Alto Acre. A manutenção de sua condição camponesa e da nova posição no espaço social do Alto Acre se deu nos limites de um processo marcado por descontinuidades, contradições, transformações e resistências na relação com o Estado e com diferentes forças que disputam a hegemonia a partir da imposição de projetos de desenvolvimento econômico baseados no domínio do território e dos recursos naturais. A partir de uma perspectiva que compreende as comunidades rurais como unidades formadas por diferentes grupos que se relacionam continuamente com agentes localizados em outros ambientes, a pesquisa ocorreu entre os anos de 2018 e 2020, referida aos Projetos de Assentamento Agroextrativistas Remanso, no município de Capixaba, Chico Mendes, no município de Xapuri, Santa Quitéria, no município de Brasiléia e Comunidade Rio Branco, na Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri, Acre. Foi realizada pesquisa bibliográfica, levantamento documental, observação e entrevistas junto a camponeses, moradores das cidades do Alto Acre e técnicos de ONGs e Governos. |