Ação do bissulfato de clopidogrel sobre o perfil tromboelastométrico no tratamento de cães com hiperadrenocorticismo acth-dependente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Romão, Felipe Gazza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193091
Resumo: Diversas condições patogênicas podem levar a um estado de hipercoagulabilidade, quando pode haver a formação de trombos e/ou coagulação intravascular disseminada. O método mais indicado para detecção tanto da hipocoagulabilidade quanto hipercoagulabilidade é a tromboelastometria. O hiperadrenocorticismo pode levar a um estado de hipercoagulabilidade por aumentar a atividade de fatores de coagulação, como o fibrinogênio, além de diminuir a ação de anticoagulantes endógenos, como a antitrombina. O objetivo deste trabalho foi verificar se o bissulfato de clopidogrel, agente antiplaquetário, seria capaz de diminuir o estado de hipercoagulabilidade em animais diagnosticados com hiperadrenocorticismo; secundariamente, observamos também os principais fatores relacionados à hipercoagulabilidade em casos de HAC hipófise-dependente. Para tanto, foi realizado um estudo clínico prospectivo e randomizado em que os cães tiveram seu perfil hematológico, bioquímico e hemostático caracterizado no momento do diagnóstico, e após instituição dos protocolos terapêuticos (trilostano com ou sem clopidogrel) e normalização dos níveis de cortisol. Os resultados observados demonstraram que o tratamento com clopidogrel (2 mg/kg/SID) não demonstrou eficácia em reduzir o estado de hipercoagulabilidade, e os animais, mesmo após melhora dos sinais clínicos, permaneceram em risco trombótico, pelo menos pela avaliação tromboelastométrica.