Implante de células-tronco mesenquimais autólogas, associadas ao plasma rico em plaquetas em tendinites experimentais de equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Carvalho, Armando de Mattos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101035
Resumo: A lesão do tendão flexor digital superficial (TFDS) é uma importante causa de claudicação em equinos. Embora existam diversos tratamentos descritos, poucos são eficazes na melhora significativa da qualidade da matriz extracelular. Recentemente, diversos experimentos vêm focando no potencial terapêutico das células-tronco mesenquimais (CTMs) e do plasma rico em plaquetas (PRP) em casos de lesões de difícil cicatrização. O objetivo geral deste estudo foi a obtenção, cultivo e caracterização das células tronco mesenquimais derivadas do tecido adiposo (AdCTMS), a adoção de uma nova técnica de indução de lesão tendínea utilizando colagenase em gel e a avaliação da reparação tendínea após terapia com a associação terapêutica de AdCTMs e PRP através da análise clínica, ultrassonográfica, histopatológica, imunoistoquímica (colágeno tipo III e fator VIII) e da expressão gênica (COL1A1, COL3A1, TNC, TNMD, SCX). Foi possível isolar e cultivar as AdCTMs, concluir sua caracterização através da diferenciação adipogênica, osteogênica e condrogênica, além da confirmação da expressão destas células aos marcadores CD44, CD90 e CD105 na citometria de fluxo. A indução da lesão do TFDS foi realizada com sucesso, sendo observado na avaliação clínica e ultrassonográfica o desenvolvimento de tendinite focal similar a lesão de ocorrência natural. O uso das AdCTMs associadas ao PRP demonstrou ser viável e resultou na prevenção da progressão da área da lesão no grupo tratado na avaliação ultrassonográfica, maior fluxo sanguíneo do grupo tratado na avaliação com Power Doppler, e melhora da organização cicatricial, com diminuição do infiltrado inflamatório na avaliação histopatológica. Não foram observadas diferenças entre os grupos...