Avaliação da mutagenicidade in vivo e in vitro de compostos obtidos de plantas nativas do cerrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Santos, Fabio Vieira dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104029
Resumo: No presente trabalho, foram avaliadas dez espécies vegetais, nativas do cerrado brasileiro e utilizadas popularmente no tratamento de úlceras gástricas, quanto ao seu potencial mutagênico. Foram empregados os testes de Ames (in vitro) e do micronúcleo em células do sangue periférico de camundongos (in vivo). De cada espécie vegetal foram avaliados dois tipos de extratos brutos: um polar e um apolar. Nos ensaios in vitro foi verificada mutagenicidade especialmente para os extratos polares (metanólicos) das seguintes espécies vegetais: A. castaneifolia, A. glandulosa, A. triplinervia, M. pusa, Q. grandiflora, Q. multiflora e S. pseudoquina. Nesses mesmos ensaios, os únicos extratos apolares que apresentaram mutagenicidade foram os obtidos de Q. grandiflora e Q. multiflora. Foram avaliados in vivo apenas os extratos polares, sendo que apresentaram mutagenicidade os extratos metanólicos de A. castaneifolia, A. glandulosa, A. triplinervia, Q. multiflora e S. pseudoquina. De acordo com as caracterizações químicas realizadas com as espécies vegetais estudadas, ficou evidente a participação bastante efetiva dos compostos fenólicos (flavonóides e taninos) na mutagenicidade observada. Também foi possível verificar o papel que possíveis interações entre os diferentes compostos químicos presentes nos extratos podem ter em suas atividades biológicas. Tendo em vista as informações obtidas, ficou clara a necessidade que os estudos biológicos e fitoquímicos apresentam para se promover uma maior compreensão dos riscos que podem estar associados aos tratamentos medicinais baseados em plantas.