Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Teutschbein, Liana Morais Vianna
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Orientador(a): |
Raposo, Nádia Rezende Barbosa
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Banca de defesa: |
Farias, Rogério Estevam
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Brandão, Humberto de Mello
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2468
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Resumo: |
O cerrado brasileiro é um dos maiores biomas de diversidade biológica do planeta, abrigando uma ampla variedade de espécies medicinais utilizadas como parte da tradição e costume das comunidades locais. Os objetivos deste estudo foram determinar os teores de polifenóis e flavonóides; avaliar a atividade antioxidante; correlacionar os teores de polifenóis e flavonóides entre si e com a atividade antioxidante e avaliar a atividade cicatrizantes de três espécies deste bioma: Lippia sidoides; Synadenium grantii e Stachytarpheta gesnerioides. Através dos extratos etanólicos (EE), obtidos das folhas, foram quantificados espectrofotometricamente os teores de polifenóis e de flavonóides e, ainda, avaliada a atividade antioxidante (DPPH) e as correlações. Os EE foram incorporados ao creme base (10% de L. sidoides; 10% de Synadenium grantii e 10% de Stachytarpheta gesnerioides) e avaliados quanto à atividade cicatrizante, empregando o modelo de indução de úlceras dérmicas em coelhos albinos da Nova Zelândia (machos 1.5-2.0 kg; n=6). As úlceras foram analisadas macroscopicamente quanto ao aspecto da lesão e a contração de sua área durante 10 dias. Após este período, foi feito estudo histológico em lâminas coradas com hematoxilina-eosina para comparação do número de células inflamatórias; fibroblastos; vasos sanguíneos; área de colágeno e área de matriz extracelular entre os grupos e imunoistoquímica com a contagem dos miofibroblastos. Foram realizadas análises estatísticas descritivas para avaliar a significância das diferenças entre as médias dos resultados dos grupos, foi aplicada a análise de variância (ANOVA) e teste post hoc de Tukey, utilizando o SPSS versão 14.0 e p < 0,05. Foi avaliada a correlação de Pearson entre os teores de polifenóis e flavonóides e entre esses teores e a atividade antioxidante. Todos os EE das espécies utilizadas apresentaram presença de polifenóis, flavonóides e atividade antioxidante. Foi demonstrada uma correlação positiva entre os teores de polifenóis e flavonóides e atividade antioxidante. Não foi observada diferença na contração da lesão quando comparados os grupos controle e tratados e em relação ao número de miofibroblastos os grupos testados foram estatisticamente similares ao controle positivo. O tratamento com L. sidoides apresentou número de vasos sanguíneos, área de colágeno e área de matriz extracelular similar ao controle positivo; o número de fibroblastos e células inflamatórias foi 24% (p=0,002) e 54% (p < 0,001) menor, respectivamente, em relação ao controle positivo. O tratamento com Synadenium grantii apresentou número de fibroblastos, área de colágeno e área de matriz extracelular semelhante ao controle positivo e reduziu o número de células inflamatórias (61%) e vasos sanguíneos (54%) (p < 0,001 para ambos), em relação ao controle positivo. O tratamento com Stachytarpheta gesnerioides apresentou número de fibroblastos; área de colágeno e área de matriz extracelular semelhante ao controle positivo e reduziu o número de células inflamatórias (65%, p < 0,001) e vasos sanguíneos (42%, p=0,005) em relação ao controle positivo. Em relação ao número de miofibroblastos, todos os tratamentos foram estatisticamente similares ao controle positivo. A análise conjunta dos resultados inéditos sugere a realização de novos estudos científicos relacionados à atividade cicatrizante de L. sidoides. |