Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Renata Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238042
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Resumo: |
A forma como o Estado brasileiro, na esfera da União, institucionalizou as propostas de preservação de margens de rios urbanos é o tema central deste trabalho. O Brasil possui 5.570 municípios com grande diversidade socioespacial, e a dinâmica de diferentes lugares – muitas vezes singular e específica - do país não foi considerada, ao longo dos anos, nos diversos instrumentos legais sobre o tema. Com isso, propiciou-se tensionamentos na aplicação do Código Florestal brasileiro, desde 1965 até a atualidade, pois a legislação instituída no âmbito federal, quando chega aos lugares se adequa e se molda às realidades, interesses e arranjos locais. Para esta análise, a utilização como instrumento analítico do conceito de território usado, elaborado por Milton Santos, em conjunto com a leitura dos mais de 300 artigos dos três Seminários Nacionais sobre o Tratamento de Áreas de Preservação Permanente em Meio Urbano, ocorridos em São Paulo - SP (2007), Natal - RN (2012) e Belém - PA (2014), foi fundamental para a construção de 10 situações geográficas que possibilitou a interpretação do território com um olhar na diversidade de seus rios urbanos, nas diversas escalas de cidade e nas particularidades e vicissitudes dos lugares. Como respostas a essa totalidade em constante movimento, a tese sugere que, reconhecer as áreas de várzeas ao longo dos diversos rios urbanos brasileiros - aquelas poucas e “recortadas”, ainda preservadas, ou com uso específico pela população local - como território usado, com potencial no âmbito do planejamento territorial, possibilita inserir essas áreas como um instrumento de política pública. |