Relações rios/cidade na produção e organização do espaço: perspectiva integrada para o ordenamento urbano-ambiental do rio Alcântara (RJ)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Damasco, Fernando Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/32070
Resumo: O estudo da degradação ambiental como expressão dos desarranjos e tensões entre homem e natureza exige da ciência geográfica métodos integradores capazes de articular conhecimentos dos diversos ramos do conhecimento. Utilizando com área de estudo o rio Alcântara, localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a presente pesquisa objetiva compreender a degradação do ambiente fluvial a partir das relações entre os rios e a malha urbana na produção do espaço urbano, a partir de uma perspectiva geográfica que articule as mudanças no ambiente natural com as alterações no espaço de geográfico. Desse objetivo mais geral, desdobram-se outros mais específicos que articulam três dimensões fundamentais da questão dos rios urbanos: o processo histórico de conformação das interações rios/malha urbana, os recursos metodológicos necessários para a análise integrada da degradação ambiental e a perspectiva do ordenamento territorial urbano-ambiental de rios urbanos. Para tanto, a metodologia contemplou elementos da pesquisa historiográfica e da cartografia histórica para a definição de recortes espaço-temporais da organização espacial do rio Alcântara. Para a análise da degradação, foi proposta uma nova metodologia capaz de articular elementos da degradação fluvial com a precarização das condições de vida e de entorno. Foi realizada uma análise crítica da legislação para ambientes fluviais urbanos nas três esferas de governo: municipal, estadual e federal. Por fim, foram definidas unidades de planejamento ambiental fluvial e alguns princípios gerais que podem subsidiar as atividades de planejamento territorial do rio Alcântara, bem como de outros ambientes fluviais urbanos nos trópicos úmidos.