Amostragem e dinâmica populacional do percevejo bronzeado Thaumastocoris peregrinus (hemiptera: thaumastocoridae) em floresta clonal de eucalipto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lima, Alexandre Coutinho Vianna [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90724
Resumo: Os percevejos são grupos de pragas amplamente distribuídas, causando perdas consideráveis em sistemas agrícolas e florestais. A recente descoberta da ocorrência percevejo bronzeado Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae) no Brasil, tornou um problema de grande importância, por ser específico do gênero Eucalyptus. Devido a sua importância econômica, esse trabalho objetivou estudar as populações de T. peregrinus em florestas de clones de Eucalyptus grandis puro e clones híbridos de E. grandis x Eucalyptus urophylla. Como método de amostragem utilizou-se armadilhas amarelas adesivas para captura de adultos e coleta de ramos com folhas para ninfas, adultos e ovos. A distribuição espacial vertical e horizontal intra-planta desse inseto em folhas de eucalipto, mostrou que a coleta de um ramo no terço médio da posição leste da copa de planta clonal de E. grandis é o ponto de amostragem mais representativo para adultos, ninfas e ovos de T. peregrinus. Na distribuição espacial horizontal, adultos e ninfas de T. peregrinus apresentaram distribuição agregada em plantio de E. grandis x E. urophylla. As armadilhas amarelas apresentam coletas mais representativas de adultos do percevejo bronzeado quando instaladas mais próximas da copa de árvores de eucalipto e que, é efetiva para a detecção desse inseto. A umidade relativa e a precipitação pluviométrica afetam populações dessa praga, com correlação inversamente proporcional e independente do método de amostragem no período avaliado e a temperatura não afeta a flutuação populacional do T. peregrinus