Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Avila, Renata Couto |
Orientador(a): |
Laia, Marcelo Luiz de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFVJM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/4bf74695-103d-4a3d-ae6a-ffd4df07baf8
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Resumo: |
Por causa da introdução de pragas exóticas, as plantações de Eucalipto estão sofrendo com consideráveis perdas na produção por todo o território brasileiro. Uma dessas pragas foi detectada em 2008 e é conhecida como percevejo bronzeado (Thaumastocoris peregrinus). Essa praga de origem Australiana se espalhou rapidamente pelas plantações de eucalipto no país por causa da falta de seu inimigo natural. Ainda não foi encontrado um controle eficaz para o percevejo bronzeado. Para se conseguir a certificação florestal, não é recomendado o uso de inseticidas químicos ou sintéticos. Uma das alternativas para o controle desse inseto é a detecção e utilização de genótipos resistentes nas plantações e a utilização de bioinseticidas a partir de óleos essenciais. Para essa constatação se faz necessário testes de resistência nos genótipos a fim de encontrar as ideais para os plantios. No laboratório de Biotecnologia Florestal da UFVJM foi realizado teste de sobrevivência e de não-preferencia alimentar em 27 clones comerciais da empresa Gerdau LTDA e de indivíduos de Eucalyptus camaldulensis e Corymbia. citriodora, a fim de identificar o nível de resistência e suscetibilidade entre os mesmos. Para as duas variáveis foram considerados os genótipos C. citriodora e os clones C4, C11, C24, C25, C27 e C17 como sendo altamente susceptíveis em relação aos demais, e os clones C1, C15, C20, C21 e C13 como sendo os mais resistentes em relação aos demais. Após a caracterização dos clones foram extraídos os óleos essenciais de 3 clones resistentes, 3 susceptíveis e de indivíduos de E. camaldulensis. Nos óleos extraídos foram encontrados compostos que são descritos para o controle de diversos insetos, como 1,8 cineol e linalool. Esses compostos comprovam o potencial inseticida dos óleos essenciais de eucalipto. |