Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Junqueira, Luis Renato [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144403
|
Resumo: |
Introduzido no início do século XX, o eucalipto, se adaptou bem a diversos locais no Brasil, sendo hoje o gênero florestal mais plantado no país. Dentre suas inúmeras utilizações, destacam-se a produção de celulose, papel, carvão e chapas de fibras. Desde o início dos anos 2000 houve a introdução de pragas exóticas, que devido à ausência competição e controle natural e presença de alimento e clima apropriados, tornaram-se problemas para os cultivos de eucalipto. Dentre as pragas introduzidas no país, destaca-se o percevejo bronzeado do eucalipto, Thaumastocoris peregrinus. Esta espécie teve sua detecção no Brasil em 2008 e desde então já atacou mais de 500 mil hectares de florestas. Contudo, ainda não existem informações consolidadas sobre as perdas ocasionas pelo seu ataque. Os objetivos deste trabalho foram quantificar a perda em produção de madeira causada por T. peregrinus sob duas situações: (1) utilizando-se como hospedeiro um mesmo clone em duas idades diferentes e (2) utilizando-se dois clones de eucalipto distintos em uma mesma idade. Para isolar o ataque de T. peregrinus os ensaios foram conduzidos em parcelas pareadas com aplicação de calda inseticida para proteger algumas parcelas de seu ataque. Para quantificar o impacto do ataque por T. peregrinus foram contados o número de insetos em folhas e armadilhas, mensuradas o crescimento em diâmetro e altura das árvores com posterior cálculo de volume. Os resultados mostraram redução em diâmetro, altura e volume devido ao ataque de T. peregrinus, com a técnica de aplicação de inseticidas pulverizados sendo mais eficiente que o método de drench. Como conclusões a perda potencial causada por T. peregrinus levando-se em consideração apenas um pico populacional da praga foi de R$ 1,4 mil/hectare. |