Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Brauner, Débora Caroline |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202534
|
Resumo: |
O presente trabalho pretende estudar a representação do feminino nas obras Os sofrimentos do jovem Werther (Die Leiden des jungen Werther, 1774), do escritor alemão Johann Wolfgang Von Goethe (1749-1832), e em Dom Casmurro (1899), do escritor brasileiro Machado de Assis (1839- 1908) sob a perspectiva do eterno feminino. Apesar de haver uma distância temporal entre as obras e diferenças relativas ao contexto em que foram produzidas, em ambas ecoa o motivo do feminino que, embora se apresente de maneiras diversas e tortuosas, exerce função determinante para a composição das imagens que perpassam os dois romances com implicações para o ideário que envolve as obras. O eterno feminino se desdobra, em cada obra, como formas particulares de idealização da figura feminina diante dos dados da experiência cotidiana, e que denotam, por seu turno, opções estéticas e visões de mundo que traduzem contornos em os Sofrimentos do jovem Werther, próprios no ideário romântico e, em Dom Casmurro, com inclinação realista e crítica. Em ambos os romances o olhar sobre o feminino adquire notável relevância, sendo acompanhado pela presença de uma melancolia pulsante que leva os protagonistas a distintas atitudes, igualmente extremas. Nossos objetivos consistem em realizar uma leitura comparada das obras pautada na descoberta, para que seja possível a depreensão das particularidades existentes entre a perspectiva com que Werther, romântico e idealista, e Dom Casmurro, realista e pessimista, compreendem o mundo e se relacionam com o feminino, representado por Charlotte e Capitu, e como essas mulheres cristalizadas em suas próprias representações traduzem as orientações estéticas dos romances estudados. |