Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcelo Batista da [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68030
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Resumo: |
Tendo em vista que o escritor fluminense Machado de Assis é sempre lembrado pela crítica literária por ter criado algumas das grandes personagens femininas da literatura brasileira (Giomar, Helena, Iaiá Garcia, Virgília, Marcela, Rita, Mariana, Sofia, Capitu, entre outras), evidenciando o lado estratégico, os ardis da sedução e até mesmo uma certa “emancipação”, mesmo que esta palavra não fosse usada pe-lo Bruxo do Cosme Velho e por seus contemporâneos daquela sociedade patriarcal e maniqueísta do ponto de vista religioso, este trabalho pretende destacar o papel social e doméstico da mulher oitocentista, bem como as nuances da personalidade que diferenciam essas personagens a partir da ótica de Machado de Assis, que rompia assim um certo paradigma de personagens que guardavam resquícios da idealização. A literatura machadiana acabou trazendo à mulher uma sutileza ve-rossímil quase palpável ao leitor, seja esse leitor do século XIX ou de qualquer ou-tro século. O olhar do bruxo fechou o leque que escondia a verdadeira fase, e re-velou a fase da realidade nua e crua. Considerando este período histórico, o pre-sente trabalho tem como objetivo analisar a representação das figuras femininas contidas nos textos ficcionais machadianos Iaiá Garcia, Helena, A mão e a luva, Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro e os contos A cartomante e Mariana, possibilitando um estudo mais aprofundado acerca do papel da mulher nesta sociedade oitocentista patriarcal e burguesa, cuja identidade é subjugada por conceitos e (pré)conceitos embasados na cultura judaico-cristã e introjetados no meio social. |