Efeito do aumento da concentração de dióxido de carbono do ar sobre a mancha foliar causada por cylindrocladium candelabrum em mudas de eucalyptus urophylla

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Carlos Eduardo Oliveira da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97227
Resumo: A concentração de CO2 na atmosfera vem aumentando significativamente desde a Revolução Industrial. Devido aos potenciais impactos da elevação do CO2 do ar sobre os diversos patossistemas, foram realizados ensaios em ambiente controlado para verificar os efeitos da elevação da concentração de CO2 do ar sobre Cylindrocladium candelabrum em folhas destacadas e mudas de Eucalyptus urophylla. Em três ensaios, folhas destacadas foram acondicionadas em bandejas plásticas com espuma umedecida, com concentração de 607 ± 86, 705 ± 105, 855 ± 152 e 1101 ± 305 μmol mol-1 de CO2 do ar, pulverizadas com conídios do patógeno (2 × 105 conídios mL-1) e mantidas a 28 ± 1,7 oC e fotoperíodo de 12 h por 21 dias. Foram avaliadas a severidade da mancha foliar e a esporulação do patógeno. Em dois ensaios com mudas de eucalipto, as mudas foram cultivadas em tubetes, mantidas em caixas plásticas contendo vermiculita no fundo e mantidas nas concentrações de 451 ± 35 (controle), 645 ± 118, 904 ± 116, 1147 ± 216 μmol mol-1 de CO2 por 30 dias para aclimatação. Após este período, as mudas foram pulverizadas com conídios do patógeno e mantidas sob as mesmas condições anteriores por seis dias. Foram avaliadas a incidência de folhas lesionadas, a severidade da mancha foliar e o número de folhas contendo esporos do patógeno. A altura das mudas, o diâmetro do caule e o peso da matéria seca da parte aérea e da raiz também foram avaliados. Nos ensaios com folhas destacadas, o aumento da concentração de CO2 do ar não teve efeito sobre a severidade da mancha foliar e esporulação do patógeno. Nas mudas, a elevação da concentração de CO2 do ar diminuiu a incidência de folhas lesionadas, a severidade da doença e o número de folhas contendo 2 esporos do patógeno quando comparados ao controle. Nas variáveis de...