Efeito do aumento da concentração de dióxido de carbono do ar sobre a murcha de ceratocystis em mudas clonais de eucalipto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Michelli de Souza dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97171
Resumo: A intensificação da atividade antrópica tem resultado em significativo aumento da concentração de CO2 atmosférico, o qual poderá provocar alterações no ciclo das doenças de plantas. Assim, foram realizados dois ensaios em ambiente controlado com o objetivo de avaliar o efeito de elevadas concentrações de CO2 sobre o desenvolvimento da murcha causada por Ceratocystis fimbriata em dois clones de eucalipto (um híbrido de Eucalyptus urophylla x E. camaldulensis e outro da espécie E. urophylla). Mudas clonais de eucalipto foram cultivadas em tubetes mantidos em caixas plásticas com injeção de ar e CO2 puro até atingir as concentrações de 550 e 900 μmol mol-1 e em caixas com e sem a injeção de ar (sem injeção de CO2), que foram utilizadas como testemunhas (380 e 390 μmol mol-1, respectivamente). Após 70 dias de crescimento nesses ambientes no primeiro ensaio e 57 no segundo, as hastes das mudas foram inoculadas com 100μL de uma suspensão de conídios de C. fimbriata (2,5x105 mL-1). Nos ambientes com elevada concentração de CO2, as mudas apresentaram menor severidade e incidência da doença, assim como um maior período de incubação. O desenvolvimento das mudas de eucalipto (altura, diâmetro da haste, área foliar, peso de raízes e parte aérea) foi maior nos tratamentos com injeção de CO2, diferindo significativamente das testemunhas. No primeiro ensaio, a análise do teor de carbono das folhas e hastes das mudas de eucalipto não apresentou diferenças entre os ambientes com e sem injeção de CO2