Interface entre o agronegócio e a oferta educacional nas instituições públicas de ensino superior da região sul do Maranhão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lopes, Maria Diviva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192972
Resumo: O presente trabalho objetiva expor a problemática que constitui a expansão do agronegócio no sul do Maranhão e a formação superior ofertada pela Universidade Estadual, campus de Imperatriz, curso de Engenharia Florestal. Reflete sobre a ampliação da oferta educacional de formação superior oferecida pela Universidade e sua relação com os fundamentos constitutivos do agronegócio a partir dos arranjos produtivos em expansão na região. A exposição do texto está organizada em três capítulos; o primeiro traz uma reflexão sobre o empresariamento da educação e contextualiza, de forma breve, a trajetória e constituição do Ensino Superior no Brasil, buscando a compreensão de que a política educacional no país vem sendo determinada pela própria estrutura desigual e subordinada aos interesses do capital. O segundo aborda as formas de ocupação do território maranhense, a expansão do capital, as influências das relações sociais instituídas na formação e atuação do Estado e na elaboração e implementação das políticas sociais no contexto de mundialização do capital. O debate sobre demandas de mercado, currículo e produção do conhecimento no Curso de Engenharia Florestal da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão – UemaSul se encontra no terceiro capítulo. As considerações finais, problematiza a formação de competências e habilidades trabalhadas no curso, focadas no domínio de técnicas e conhecimentos científicos voltados estritamente ao processo de financeirização da natureza e retoma o caráter de disputa de classes na universidade no que se refere ao seu papel estratégico na formação social da população.