Avaliação da sarcopenia e déficits motores no lado ipsilateral em pacientes com infartos cerebrais unilaterais: implicações prognósticas na reabilitação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lima, Fabrício Diniz de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
AVC
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151700
Resumo: Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma grave condição neurológica, que acomete pessoas do mundo inteiro, com elevada morbimortalidade e incapacidade funcional, tendo como principal manifestação o déficit motor, tornando a reabilitação imperativa. No entanto, alguns fatores comuns podem dificultar o sucesso da reabilitação, como a sarcopenia, que pode provocar prejuízo trófico e metabólico no hemicorpo denominado não afetado, correlacionando-se ao comprometimento funcional. Este trabalho busca avaliar alterações tróficas, metabólicas e funcionais no lado ipsilateral, em pacientes com AVC isquêmico, a fim de averiguar a correlação entre a sarcopenia e déficit funcional. Pacientes e métodos: Foram avaliados parâmetros antropométricos e morfológicos, realizados estudos de bioimpedância e executada a dinamometria em 21 pacientes com AVC isquêmico de circulação anterior em 2 momentos distintos: fases aguda (até 48 h após o ictus) e crônica (90 dias após o ictus). Resultados: 21 pacientes foram incluídos (57% do sexo masculino; média de idade de 67,09 anos, variando de 26 a 84 anos). Todos receberam avaliação contínua da equipe multiprofissional durante o estudo. Não houve redução estatisticamente significativa da massa muscular, quantidade de proteína, água, minerais, gordura e metabolismo basal e nem melhora da força muscular ipsilateral dos pacientes após 90 dias do ictus (p < 0,05). Conclusão: Não houve redução trófico-metabólica e nem piora funcional estatisticamente significativas no lado corporal ipsilateral ao infarto dos pacientes avaliados. A assistência precoce e contínua da equipe multiprofissional durante os primeiros 90 dias após o ictus conferiu aos pacientes um prognóstico de melhora funcional contralateral significativa, ao avaliar-se mRS, NIHSS, MRC e dinamometria.