Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fontes, Daiane de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-20032017-105915/
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Resumo: |
O número de pessoas acometidas por doenças cérebro vasculares, entre as quais, o acidente vascular cerebral (AVC), constitui um cenário alarmante nos dias atuais, fato que pode estar associado ao aumento da longevidade. A recuperação funcional de pessoas com sequelas de AVC requer a aplicação de técnicas de reabilitação que se baseiam em princípios de neuroplasticidade; no entanto, pouco se sabe quais são os benefícios morfofuncionais resultantes de diferentes abordagens terapêuticas. O presente estudo, portanto, teve como objetivos analisar a concentração plasmática de BDNF antes e após tratamento de reabilitação de indivíduos com AVC e correlacionar com o polimorfismo Val66Met; identificar e comparar a frequência do polimorfismo Val66Met na população brasileira e em pessoas que sofreram AVC. Os procedimentos experimentais foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da EACH/USP. O estudo foi dividido em duas abordagens experimentais: (i) caracterização genotípica de pessoas com diagnóstico de AVC e sua relação com diferentes protocolos de reabilitação e com o BDNF plasmático e (ii) estudo genético populacional para caracterização da frequência do polimorfismo Val66Met na população brasileira. Participaram deste estudo indivíduos saudáveis dos estados de Alagoas, Rio Grande do Sul e São Paulo (n=1558) e pacientes com sequelas de AVC (n=54). A análise do BDNF plasmático foi realizada por meio do teste imunoenzimático de ELISA e somente os indivíduos submetidos à terapia robótica tiveram níveis aumentados de BDNF circulante. As análises do polimorfismo Val66Met foram realizadas utilizando a técnica de PCR-RFLP (HRM). Não houve associação entre o polimorfismo e os níveis plasmáticos de BDNF. As frequências genotípicas e alélicas do polimorfismo Val66Met dos indivíduos saudáveis e com AVC foram muito semelhantes. Os dados de gênero apontou aumento nos níveis de BDNF em mulheres, entretanto, a idade não interferiu nos níveis de BDNF. Considerando-se os resultados, podemos concluir que o polimorfismo não apresenta relação com a ocorrência de AVC e não interfere nos níveis plasmáticos de BDNF plasmático. No que concerne às técnicas de reabilitação, a terapia robótica pode ser mais efetiva para desencadear eventos de neuroplasticidade considerando o aumento de BDNF circulante após o tratamento. Através do estudo populacional foi possível verificar que o perfil da miscigenação mudou ao longo de três gerações analisadas e confirmamos a presença rara do polimorfismo em pessoas de cor/raça preta e indígena |