Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Martins, Laís Geronutti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191899
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Resumo: |
Introdução: Dentre as doenças cerebrovasculares, o acidente vascular cerebral (AVC) é considerado a segunda causa de morte no Brasil, além de ser a principal causa de disfunção neurológica em adultos. A perda do controle de tronco devido a hemiplegia após o AVC, causa diversas dificuldades e é sabido que o tronco tem papel fundamental no controle do equilíbrio, do controle postural e dos membros durante atividades funcionais e que a musculatura da região abdominal tem uma perda notável de atividade e tônus após o AVC, porém, muitas vezes os programas de reabilitação não dão devida importância a esta alteração e também há escassez na literatura em relação a esse assunto específico. Objetivo: Avaliar a capacidade preditiva dos dados clínicos e funcionais de pacientes pós AVC quanto ao controle motor do tronco. Material e Métodos: Estudo prospectivo, coorte, com pacientes de ambos os sexos, idade maior ou igual a 18 anos, com diagnóstico de AVC isquêmico há no máximo um ano. Os pacientes foram avaliados em relação a cognição através do Mini Exame do Estado Mental, em relação a independência funcional através da Medida de Independência Funcional e do Índice de Barthel em relação ao estado funcional através da Escala de Rankin Modificada e do National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS) e em relação a qualidade de vida através do EuroQol 5-D. Também foram realizados os testes de preensão palmar (Dinamometria de mão), função de tronco (Escala de deficiência de tronco - EDT, equilíbrio e marcha (Escala de mobilidade e equilíbrio de Tinetti). Os dados apresentaram-se em média e desvio padrão e as que não seguiram a normalidade, foram descritos pela mediana e intervalos interqualíticos. Os participantes foram divididos em controle motor de tronco satisfatório e não satisfatório pela mediana da EDT, nas variáveis categóricas foi usado Teste Qui quadrado e as variáveis contínuas foram analisadas pelo teste t ou Mann-Whitney, posteriormente, foi construída uma curva ROC. Resultados: Foram avaliados 37 pacientes com idade média de 62,6 ± 11,8 anos, com NIHSS de alta (p= 0,01) e Rankin de alta (p= 0,00) estatisticamente significantes. Embora as outras análises não tenham sido estatisticamente significantes, pudemos observar que os melhores resultados dos testes e escalas foram obtidos nos pacientes classificados com controle motor de tronco satisfatório. Conclusão: Conclui-se que, a pontuação maior no NIHSS e no Rankin de alta, podem ser considerados preditores para um controle motor de tronco não satisfatório e quanto melhor o controle motor de tronco, melhor a capacidade funcional dos pacientes que tiveram AVC. |