Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gonzaga, Luana Almeida [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/149785
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Resumo: |
Introdução: o café é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo e sua identidade, em grande parte, se caracteriza pela cafeína, esta por sua vez se tornou famosa pela sua ação estimuladora, sendo a sua suplementação uma das estratégias ergogênicas mais investigadas na literatura científica, entretanto, quando aplicada na recuperação pós-exercício seus efeitos ainda não foram totalmente elucidados. Objetivo: verificar o efeito agudo aguda da cafeína sobre a modulação autonômica e parâmetros cardiorrespiratórios na recuperação pós-exercício em jovens saudáveis, considerando também a capacidade cardiorrespiratória dos indivíduos. Materiais e Métodos: 32 jovens do sexo masculino foram submetidos a três protocolos: teste de esforço máximo; protocolos placebo e cafeína que consistiram na ingestão de 300 mg de cafeína ou placebo (amido) em cápsulas, seguido de 15 minutos de repouso, 30 minutos de exercício em esteira a 60% do consumo de oxigênio pico (VO2pico), seguido de 60 minutos de recuperação em decúbito dorsal. Os índices de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e os parâmetros cardiorrespiratórios foram determinados em diferentes momentos durante os protocolos. Resultados: a cafeína se demonstrou capaz de retardar a recuperação parassimpática, avaliado pelos índices RMSSD e SD1 (efeito de momento p=0,000), e promoveu um retardo da recuperação da pressão arterial (PA) às condições basais (efeito de momento p=0,000), entretanto, não influenciou o comportamento da frequência respiratória, saturação de oxigênio e sobre os índices de VFC no domínio da frequência (p>0,05). Quando levada em consideração a capacidade cardiorrespiratória dos voluntários, classificados e divididos de acordo com o VO2pico: grupo acima: VO2pico > 42,46 ml/kg/min e grupo baixo: VO2pico < 42,46 ml/kg/min, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos (p>0,05) e na interação momento vs. protocolo (p>0,05) para os índices nos domínios do tempo e frequência, exceto para a relação LF/HF que apresentou diferenças significantes na interação momento vs. protocolo (p<0,05). O grupo abaixo ao realizar o protocolo cafeína apresentou uma recuperação mais tardia dos índices RMSSD e SD1 em relação ao protocolo placebo e ao grupo acima (efeito de momento p=0,001). Conclusões: a ingestão prévia da cafeína antes da realização de exercício físico aeróbio de intensidade moderada retardou a recuperação do componente parassimpático do controle autonômico da FC, assim como a recuperação da PA a níveis basais em jovens submetidos a um exercício de moderada intensidade. Em indivíduos com menor capacidade cardiorrespiratória a ingestão prévia da cafeína também retardou a recuperação do componente parassimpático durante a recuperação pós-exercício. |