Visões dos sujeitos escolares sobre a Educação do Campo na Microrregião Geográfica de Andradina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sant´Ana, Divanir Zaffani [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144602
Resumo: Por muito tempo a educação de qualidade à população da área rural não foi considerada necessária por parte dos governantes no Brasil. A partir de meados da década de 1990, por meio de reivindicações dos movimentos sociais e outras organizações tivemos alguns avanços em relação a políticas educacionais para esse setor da sociedade. O objetivo principal da pesquisa foi verificar se houve a implantação das diretrizes básicas preconizadas na da Política Nacional de Educação do Campo, em quatro escolas rurais, localizadas nos municípios de Castilho, Andradina e Guaraçaí, da Microrregião Geográfica de Andradina (SP). A metodologia de pesquisa constou da aplicação de questionários específicos a cada um dos segmentos ligados ao ensino-aprendizagem (professores, alunos e dirigentes) das quatro escolas, além de um questionário dirigido aos pais dos alunos e outras instituições envolvidas na temática da Educação do campo; também foram realizadas entrevistas (gravadas) complementares com os diretores das escolas. Constatou-se que algumas iniciativas isoladas foram adotadas, em parte das escolas, como projetos de hortas, a contextualização de tópicos das disciplinas com a realidade dos alunos e a adoção do livro didático (PNLD) direcionado às escolas do campo (em 2016). No entanto, não foi realizado nenhum tipo de atividade institucional de formação dos professores em relação à Educação do Campo, o que resultou na não implantação efetiva, nas quatro escolas pesquisadas, das propostas contidas nesta Política, particularmente a reflexão crítica em relação ao processo de ensino aprendizagem e ao contexto agrário brasileiro. Os motivos verificados perpassam por questões políticas, como também pela falta (ou insuficiente) de reivindicação dos principais sujeitos envolvidos.