As Lutas pela permanência na terra nos assentamentos do município de Nova Andradina/MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Moreira, Fabiano Greter lattes
Orientador(a): Mizusaki, Márcia Yukari lattes
Banca de defesa: Fabrini, João Edmilson lattes, Roos, Djoni lattes, Cleps Junior, João lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/924
Resumo: Esta pesquisa busca apresentar a trajetória de luta de assentados nos assentamentos rurais no município de Nova Andradina/MS. Os assentamentos pesquisados foram o Casa Verde, Teijin, São João e Santa Olga, pertencentes à jurisdição do município, de acordo com a superintendência do INCRA em Mato Grosso do Sul (SR-16). Além das trajetórias de luta pela permanência na terra pelos assentados, desde os acampamentos até o assentamento em seus lotes, buscamos amparar nossas discussões em torno das relações sociais de produção dos assentados, bem como o papel de organizações coletivas e sociais distribuídas nos assentamentos. Utilizamos como método de pesquisa, a história oral, com o objetivo de descrever a trajetória de luta dos assentados, mediante entrevista semiestruturada aplicada aos participantes da pesquisa e analisadas através das transcrições das entrevistas e análise de conteúdo, em especial as lutas vividas pelos assentados na conquista e permanência em seus lotes. Entre os resultados encontrados na pesquisa, destacamos as distintas formas de lutas dos assentados em seus assentamentos, no que se refere às dificuldades de infraestrutura dos lotes, às migrações de acampamentos para a conquista de terra, confrontos armados com arrendatários e a capacidade de produzir em meio à conflitualidades do mercado e a carência de organizações coletivas ativas nos assentamentos.