Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Citelli, Ana Clara |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181157
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Resumo: |
A descentralização do Estado deu autonomia financeira e administrativa aos municípios− esse processo deu margem para que investidores privados intervissem nos espaços e construções urbanas. Esse acontecimento modificou as estruturas e as dinâmicas das cidades de diversos modos, possibilitando inclusive que os municípios ficassem à mercê de interesses econômicos e do mercado. Neste trabalho, o foco se dará na cidade como protagonista e também coadjuvante, através das escolhas e formas de planejamentos urbanos e dos impactos nas políticas de segurança pública. A interiorização dos presídios paulistas inicia-se no início dos anos noventa, expandindo-se em direção às pequenas e médias cidades, modificando a paisagem, a estrutura e as relações sociais das cidades que recebem uma estrutura complexa de cumprimento de pena em seu território. Na cidade de Araraquara/SP instalou-se um presídio masculino considerado modelo de segurança máxima e do estado de São Paulo. Este, por sua vez, teve uma atuação relevante nas últimas crises da Segurança Pública no Brasil. É certo que as muralhas deste espaço impactam não somente a “visão” dos citadinos, mas também – e principalmente – a rotina. Por isso pretende-se analisar, compreender e dialogar com fenômenos advindos das escolhas de planejamento e empreendimento urbano que se atrelaram ao projeto prisional paulista e, como esse espaço de tensão e conflito, representado pela penitenciária Dr. Sebastião Martins Silveira, repercute socialmente para a vizinhança, sobretudo aos finais de semana, nos dias de visita, no bairro Jardim Pinheiros na cidade de Araraquara. Para isso, utilizou-se levantamento bibliográfico, análise de imagens territoriais, entrevistas e inspirações etnográficas que culminaram em uma pesquisa qualitativa advinda do material obtido no campo como as principais diretrizes metodológica para essa pesquisa. |