Indicadores socioespaciais do habitat em grandes cidades brasileiras: Belém e Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Costa, Valéria Grace
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16137/tde-22082012-114252/
Resumo: O estudo tem a finalidade de avaliar e comparar a configuração espacial dos indicadores que caracterizam as carências socioespaciais em duas grandes cidades brasileiras: Belém e Rio de Janeiro. Para a construção dos indicadores socioespaciais do habitat foram utilizados os resultados da principal pesquisa domiciliar da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): o Censo Demográfico. O ano de referência é o de 2000. A elaboração de um índice sintético constituiu outra etapa da pesquisa, a partir do qual foram identificadas e mapeadas as áreas de carências socioespaciais. Os resultados da pesquisa mostram que há semelhanças e diferenças quanto à configuração espacial das áreas de maiores carências socioespaciais nas duas cidades analisadas. Algumas das diferenças, entretanto, estão mais associadas à intensidade do que à configuração em si, denotando estágios diferenciados da evolução urbana e das carências socioespaciais das cidades. Quanto aos indicadores utilizados e analisados individualmente, foi possível constatar que se torna a cada dia mais difícil a obtenção de parâmetros universais para avaliar e medir as carências socioespaciais; contudo, alguns deles ainda se destacam neste sentido. Embora os resultados não tenham sido conclusivos, sugerem a necessidade e possibilidade de estabelecimentos de parâmetros regionais, metropolitanos e intraurbanos, no processo que envolve a seleção e elaboração de indicadores para a avaliação da localização das áreas de maiores carências socioespaciais, assim como as diversas formas de assentamentos informais.