Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Fábio Araújo dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181796
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Resumo: |
O psilídeo-de-concha do eucalipto, Glycaspis brimblecombei (Hemiptera: Aphalaridae) é uma das principais pragas exóticas do eucalipto e foi relatado no estado de São Paulo em 2003, causando danos em plantios de Eucalyptus camaldulensis. O parasitoide Psyllaephagus bliteus (Hymenoptera: Encyrtidae) foi notificado juntamente com a praga e uma nova introdução de parasitoides do México foi realizada para maximizar a eficiência de programas de controle biológico dessa praga. Os objetivos foram avaliar a diversidade genética do psilídeo-de-concha e do seu parasitoide no Brasil utilizando sequenciamento de genes mitocondriais. Insetos das duas espécies, praga e parasitoide, foram coletados em diferentes regiões do Brasil para o sequenciamento de um fragmento de genes mitocondriais. Trinta e quatro indivíduos de G. brimblecombei e 12 de Psyllaephagus spp. foram sequenciados. Um único haplótipo de COI foi encontrado nas populações de G. brimblecombei do Brasil e este é compartilhado com amostras oriundas de Portugal. Isso indica que, provavelmente, houve apenas uma ou poucas introduções do mesmo centro de origem dessa espécie no Brasil e proveniente de uma linhagem invasora presente em diferentes locais do mundo. Este fato sugere que as rotas de invasão de G. brimblecombei no mundo estão interligadas, o que parece ser um padrão para pragas invasoras de eucalipto. Para o parasitoide dois haplótipos distintos foram encontrados, com alta distância genética entre eles, sugerindo a presença de duas espécies no Brasil, uma já identificada, P. bliteus, e a segunda espécie de Psyllaephagus ainda não identificada morfologicamente, mas também exótica e oriunda da Austrália. |