Estudo de populações do psilídeo-de-concha Glycaspis brimblecombei (Hemiptera: Psyllidae) e de seu parasitóide Psyllaephagus bliteus (Hymenoptera: Encyrtidae) em floresta de Euclyptus camaldulensis por dois métodos de amostragem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Ferreira Filho, Pedro José [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105410
Resumo: Os psilídeos são um grupo de pragas amplamente distribuídas, causando perdas consideráveis em sistemas agrícolas e florestais. A recente descoberta da ocorrência do psilídeo-de-concha Glycaspis brimblecombei Moore (Hemiptera: Psyllidae), no Brasil tornou-se um problema de grande importância, por ser específico de Eucalyptus. O parasitóide Psyllaephagus bliteus Riek (Hymenoptera: Encyrtidae) é indicado como principal agente no controle biológico desta praga. Portanto, para o monitoramento adequado de ambas espécies é necessário um método eficiente de amostragem. Devido a sua importância econômica, esse trabalho objetivou estudar as populações de G. brimblecombei e de P. bliteus em floresta de Eucalyptus camaldulensis por dois métodos de amostragem, utilizando armadilhas amarelas e coleta de folhas para determinação de sua distribuição espacial, flutuação populacional, a relação com fatores meteorológicos (temperatura e precipitação), proporção sexual, e correlacionar os métodos de amostragem com ambas populações. A determinação da distribuição espacial, flutuação populacional, proporção sexual e correlação dos métodos de amostragem (53 armadilhas amarelas e 53 ramos/avaliação) foi realizada em um talhão de 19 ha com E. camaldulensis em Luiz Antônio, SP, com 10 avaliações, entre janeiro e junho de 2005. Concluiu-se que as populações de ambas espécies apresentaram distribuição espacial agregada, possue correlação inversamente proporcional à temperatura, independente do método de amostragem; não foi constatado correlação entre ambas espécies e a precipitação pluviométrica, as armadilhas adesivas amarelas são viáveis como método de amostragem e a proporção sexual (macho : fêmea) foi baixa para populações de G. brimblecombei e alta para populações de P. bliteus, sendo coletados mais fêmeas que machos para ambas espécies, no período avaliado.