Avaliação imunoistoquímica da musculatura estriada esquelética em cães com leishmaniose visceral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Gomes, Ana Amélia Domingues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89213
Resumo: A leishmaniose visceral pode ser incluída como uma das causas de miopatia inflamatória em cães, entretanto, pouco se sabe sobre a patogênese da doença no sistema muscular, sendo incriminada muitas vezes apenas à natureza catabólica da enfermidade. O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de imunoistoquímica, a presença de formas amastigotas de Leishmania sp, linfócitos T (CD3+), macrófagos e IgG nos músculos tríceps braquial, extensor carpo radial, bíceps femoral e gastrocnêmio de 23 cães naturalmente acometidos por leishmaniose visceral. Dentre os 92 músculos avaliados,11 (12%) apresentaram marcação antigênica para formas amastigotas de Leishmania sp, 35 (38,1%) para linfócitos T (CD3+), 29 (31,5%) para macrófagos e 14 (12%) para IgG. Os resultados obtidos permitiram concluir que em cães com leishmaniose visceral apresentam imunomarcação para formas amastigotas de Leishmania sp., linfócitos T CD3+, macrófagos e IgG, sugerindo a participação direta do parasito e de uma resposta imune celular e humoral na fisiopatogenia da lesão muscular.